sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

derrame

líria porto

chove
e tudo me (co)move

(es)corro chuva adentro
enfio corpo e alma em cada gota d'água
e não uso capote nem sombrinha

*

4 comentários:

Sílvia Ribeiro disse...

quem nos poderá secar essas chuvas?

Tania regina Contreiras disse...

Com a beleza delicada de sempre, Líria!

Beijos,

Unknown disse...

Líria!

A comoção é geral, mas esse poema alivia nossa fragilidade.

Beijos

Mirze

Maria Rita disse...

As chuvas invadem os céus e as nossas poesias.

Belíssimo!!!

Beijos pra Ti

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

Arquivo do blog