quarta-feira, 17 de setembro de 2008

asas abertas

líria porto

a paz que eu quero
não é a paz das pombas brancas
nem dos cemitérios

a paz que preciso
é a das crianças negras pardas índias amarelas
felizes como todas as crianças

a paz que necessito é de oportunidades
não de balelas

*

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dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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