domingo, 3 de janeiro de 2010

(publicado no livro garimpo - editora lê) - borrão

líria porto

a caneta do poeta
fica assim aos borbotões
como se fora um acesso
de raiva tosse ou vômito
quando uma rima indiscreta
movida pelo complexo
ataca de jeito incômodo
e contrapõe-se ao verso

*

2 comentários:

J.F. de Souza disse...

os rascunhos meus estão cheios desses. =P

=*

romério rômulo disse...

líria:
estas rimas indiscretas são um
desafio.
um beijo.
romério

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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