sábado, 20 de março de 2010

robot

líria porto

entrega-se à máquina de viver
ajusta-se à engrenagem encaixa-se
ao contexto

emoção às favas coração às traças
sem dor mágoa desespero
tal como um bloco
de gelo

*

4 comentários:

Unknown disse...

Essa sou eu, ou minha alma!

Lindo seus "alcançares" poéticos.

Beijos, Líria!

Mirse

Anônimo disse...

Adorei seu blog! Já tá nos favoritos! (gosto de quem diz muito falando pouco...)

Beijos.

J.F. de Souza disse...

conformado. diferente de nós. sem dúvida.

(porque, vezenquando, apareço.)

:*

Anônimo disse...

eu sei mas não devia - Marina Colasanti

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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