quinta-feira, 12 de agosto de 2010

crionças

líria porto




vovó temia trovões
e quando um clarão ribombava
ela tapava os ouvidos

nós – aquele dilúvio de risos
aquela maldade asas

*

4 comentários:

Unknown disse...

Que lindo e delicado, Líria!

Adoro crionças em maldade mansa!

Beijos

Mirze

Marcantonio disse...

Não há forma melhor de definir a travessa malícia infantil.

Quero lhe agradecer o comentário deixado no Diário. Uma honra para mim.

Beijo.

J.F. de Souza disse...

só num riso de criança
a maldade
se faz
mansa

Anônimo disse...

Belíssimo! Historinhas de avó ressoam infindas na memória.

Beijo.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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