segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

(publicado no livro garimpo - editora lê) - cruel

líria porto

não detenho as rédeas do verso
ele sai na correria dá pinotes pisoteia-me
chega ao peito de um poeta desalmado
que nem sabe quanto espero para tê-lo
são e salvo

*

Um comentário:

Hercília Fernandes disse...

Belo poema, Líria.
Pinotes e esperas convêm à poesia, apesar das rédeas do tempo.
Um beijo, poetíssima.
H.F.

dedicatória

nus descampados (im)puros
fiamos o plenilúnio

(líria porto)



*















quem tem pena de passarinho
é passarinho

(líria porto)

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